domingo, 29 de novembro de 2009

Parafusos




Acordei cedo, e vi uma longa estrada, que tinha flores e parafusos (Parafusos?).
Eu passeava por um lugar extremamente belo, mas contraditoriamente, refletia um ar assombroso e frio. Achei interessante. Comecei a caminhar, e percebi nesta estrada, que as flores que emanavam ao longo do caminho desapareciam, e no lugar das flrores (agora desaparecidas) surgiam, como que interrompendo o caminho delas, os tais parafusos.
Achei tudo isso enigmático e fabuloso, e continuei percorrendo, sem questionar o estranho pensamento que me vinha, de que as singelezas nem sempre são só suavez, mas as vezes elas também admitem um "quê" de hostilidade.
Sim, são hostis! Pensei. Hostis como os parafusos que brotaram nos lugar das flores que de multi-cor, passaram a ser acromáticos, de leves rígidos, de perfumadas, sem cheiro algum. Porém, sendo como parafuso-flores sobrepõe a arte de enfeitar e alegrar lugares (função desempenhada facilmente pelas flores).

Vi uma longa estrada por onde passavam as paixões.I
ntrusas
e delirante por natureza são, assim como os parafusos que são como flores nos meus sonhos.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Pensamento paralisado



Roubo você de algum lugar
Quando te resgato, [in] consciente
Às lembranças sutis de minha mente

Te esquecer
Só pela embriaguez
(mesmo sabendo que embriaguez é sofrer)

Os ponteiros do relógio se escondem de mim
Daí,
Vivo intensamente entorpecida pelos cansaços
No duelo lembrar-esquecer, lembrar-esquecer
do inicio ao fim

Quando penso em você
Para me libertar e me prender
Sinto o cheiro da voz, do olhar, da paixão
Do som do violão, que de tristeza, vira chorinho
Perde os versos, e me deixa em vão


Me diz, se isso é tristeza
Ou se
É minha vida cheia de saudades?




bem assim