quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Pensamento paralisado



Roubo você de algum lugar
Quando te resgato, [in] consciente
Às lembranças sutis de minha mente

Te esquecer
Só pela embriaguez
(mesmo sabendo que embriaguez é sofrer)

Os ponteiros do relógio se escondem de mim
Daí,
Vivo intensamente entorpecida pelos cansaços
No duelo lembrar-esquecer, lembrar-esquecer
do inicio ao fim

Quando penso em você
Para me libertar e me prender
Sinto o cheiro da voz, do olhar, da paixão
Do som do violão, que de tristeza, vira chorinho
Perde os versos, e me deixa em vão


Me diz, se isso é tristeza
Ou se
É minha vida cheia de saudades?




5 comentários:

OlhOs de AçO disse...

Pura tristeza banhada de solidão e encarada de frente com lágrimas, sorrisos, suor e amor!encantamento livre e sincero!

Anônimo disse...

Perfeito!
o mais belo q ja saiu de vc!

xerinho.

Anônimo disse...

Perfeito
Fazia tempo que eu não lia algo tão bom
estou muito contente por vc continue assim
livre bela e autêntica só poesia ao vento=)

(Carol)

PriX disse...

Que belas palavras, Lê!

Letícia disse...

uahauh
tem gente que acha que isso foi para alguém especial. Melhor explicando? para alguém que estava apaixonada, mas isso foi escrito para as pessoas que me deixam com saudade. Todas elas.

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bem assim