Não me acostumo com este costume de ver tudo sem nada
Sem encanto
Sem paz
Sem beleza
Com dor e pranto.
Não choro pelas raízes,
Não choro pelo canto que esprimido sai por entre os olhos:
Enrugados;
Cansados.
Choro pelo desamparo,
Pelo trabalho endurecido e calejado
Que calejado cala o espírito,
Entristece a alegria e amadurece a penúria,
Que se torna cotidiana
E muito respeitada.
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