Há chuvas pesadas
Que caem em nossas cabeças
Como se fossem marteladas
Leva a criança
O morro
A favela
E enche as notícias
de lágrimas derrubadas
Há chuvas moderadas
Refrescam o dia
E lavam as calçadas
Há chuvas fininhas
Que pingam suaves em nossa pele
Como se fossem formiguinhas
Sua suavidade é saudada
Até mesmo pelas almas mal amadas
Mas chuva boa mesmo
É aquela que pinga nas pessoas
Encharca os pensamentos
de poesia
e enche de versos o dia.
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