terça-feira, 23 de junho de 2009

Crepúsculo, um poeminha brega

Para Mateus que não voltou



Quadro de Van Gogh que tu tanto gosta.


Antes do anoitecer
Antes da luz do sol se desvanescer:
O crepúsculo
Luminosidade adivinda da estrela maior
Luz que teima em se apagar
Produz cores psicodélicas no ar

Embelezado serenamete pela brisa do mar
Parece que o vento que te ensinou a andar
De tão sereno e inusitado
Que é este leve perigrinar atrás de um sorriso sonhado
Alimentando a ternura, com risada sem algazarra e sem graça
Algo natural
Como uma conversa alegre e ambigua naquela praça

A noite chegou, mas o sol, teu amigo
Disse que amanha retornaria pra você:
A cena enigmática do inicio da noite,
Da luz que insite em flamejar
Não se apaga para sempre
Volta no outro dia. Com nova beleza.
Então, apareça amanhã novamente
Irradiando com teu ser, os demais seres.


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bem assim