sábado, 24 de dezembro de 2011
Hoje eu quero me embriagar
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Há Braços
Há braços que libertam
Há braços que destroem
Há braços que constroem
Há braços que machucam
Há braços que afagam
Há braços que exploram
Há braços que são explorados
Há braços que ficam cruzados
Há braços que lutam
Haverá um tempo em que os braços do trabalhador
Serão mais fortes e cada vez mais unidos
Contra aqueles que acumulam,
Para que não haja mais oprimidos
E ha (verão) braços para abraços.
É este o recado que quero deixar neste mural hoje.
Abraços,
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Eu que não me expresso muito bem;
Não me acostumo com este costume de ver tudo sem nada
Sem encanto
Sem paz
Sem beleza
Com dor e pranto.
Não choro pelas raízes,
Não choro pelo canto que esprimido sai por entre os olhos:
Enrugados;
Cansados.
Choro pelo desamparo,
Pelo trabalho endurecido e calejado
Que calejado cala o espírito,
Entristece a alegria e amadurece a penúria,
Que se torna cotidiana
E muito respeitada.
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Você Faz a Falta das Palavras
domingo, 10 de julho de 2011
Jardins
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Chuvas
Chuva alegre, que faz plim plim plim plim
Chuva refrescante
Chuvinha.
Oh, chuva,
Pena que para muitas pessoas você não é assim.
quinta-feira, 26 de maio de 2011
DUVIDA SINGELA
Eu tenho sono
E consigo sonhar
Eu tenho você
Pra meu dia alegrar
Mas qual destes é o sonho mesmo?
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Paranoia e uma resposta
domingo, 17 de abril de 2011
Confortavelmente entorpecida
Cores
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Paciência II
Paciência
O amor que eu não quero ter.
Eu detesto aquelas pessoas que falam eu te amo até para o vento. Não que o vento não não devesse ser amado. Mas paciência!
Eu não sei se quem fala isso direto é porque ama muito ou porque ama pouco. Mas isso pouco me importa saber.
Sei que eu quero morrer de amor.
Essa é a morte que escolhi para mim: ser ventilada dessa terra pelas correntes do amor. Do amor pelas pessoas e por algo mais...
Por isso dói ouvir direto "eu te amo", "eu te amo" como se fosse um bom dia ou um boa tarde.
[talvez porque lembre da minha morte, ou da morte do amor].
Mas fato é que, se é amor, não é apenas bom dia ou boa tarde. É amor! E é claro, que o amor pode estar sim em um “bom dia” e em um “boa tarde”. Mas amor não é a palavra solta, é a dedicação que se tem a quem se ama. Pode ser um bom dia cheio de amor, entende? Mas bom dia é algo que se diz a qualquer pessoa por educação, sem se ter dedicação a ela. E amor não. [Pelo menos assim eu imagino]
Seria lindo se todas as pessoas que falassem eu te amo como falam bom dia, amassem mesmo.
[O mundo seria outro].
Acho que deu para entender.
Dessa forma não se é tão facil dizer eu amo você.
Não consigo muito acreditar nessas frases que parecem mais serem demonstração de carisma, ou de carência, ou de alguém que quer parecer ser bastante amável... e saem falando "eu te amo", prefiro alguém que não me diga nada, do que, querendo parecer ser uma dessas pessoas me diz: eu amo você.
Vai pra lá!